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BioArtes

BioArtes é um projecto comunitário dinamizado pela Associação de Artesãos de Pombal-ADAP e Junta de Freguesia e Pombal, resultando num conjunto de actividades e exposições, estando implícitos vários conceitos como Cultura, Ecologia e Tradição.

Em 2023 a 4ª edição, realizou-se no sábado 30 de setembro e domingo 1 de outubro. A ATLAS este ano solicitou participar e teve em exposição e venda as suas criações dos projectos Velhos São os Trapos e RADICES.

Foram 2 dias com elevadas temperaturas, todavia a BioArtes fez acontecer 2 tardes espetaculares.

A tenda da ATLAS estava localizada próxima do palco onde actuaram os Ranchos e Grupos de Concertinas e próximo do Coreto onde se realizaram vários Workshops, permitindo que as nossos Velhos Amigos que nos vieram visitar, também assistissem às actuações e participassem nomeadamente no Workshop sobre Origame 3D.

Participar nestes eventos é importante porque divulgamos a ATLAS e os seus projectos, angariamos alguma verba e criamos o pretexto para os Velhos Amigos saírem das suas casas.

Mas, tudo isto só é possível com o envolvimento e dedicação dos nossos voluntários, desde a preparação, montagem e decoração da tenda, presença em turno e acompanhamento de idosos até no transporte.

Estivemos envolvidos neste calorento mas agradável fim de semana 26 voluntários, nos quais se incluem os que entregaram refeições. Bem-haja a todos nós!

Uma nota de agradecimento à ADAP e JFP por nos receberem e acarinharem.

Autora:

Ana Paula Cordeiro

Voluntária e Coordenadora da ATLAS em Pombal

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O “Meu Ano”

O “meu” ano começou há pouco… para mim, setembro é recomeço. Depois dos dias longos, cheios de luz e calor, depois das férias partilhadas com a família e os amigos, depois dos tons de azul do céu e do mar, chega uma nova paleta de cores (amarelo, laranja, acobreado, castanho). A cadência suave com que cada folha muda a sua cor até à dança vagarosa que a leva a poisar na terra… assim pode ser a nossa “dança interior” entre reflexões, lembranças, projeções. No recomeço do trabalho, dos compromissos, da rotina é uma boa altura para repensar, com tranquilidade, nos objetivos que nos guiam.

Vale a pena definir objetivos? Vale! Eles podem orientar o nosso comportamento, as nossas escolhas. Mesmo que todos os anos existam objetivos que “teimam” em não se concretizar? Sim, mesmo que cheguemos à conclusão de que teremos de “mudar”, ou seja, de ter alguma flexibilidade ou desenvolver mais competências ou apenas tenhamos de definir os objetivos de outra forma.

Para qualquer objetivo, seja simples ou mais complexo, a forma como está definido (a descrição da tarefa que é necessário realizar; o tempo estipulado para a concretizar; etc.) é relevante para melhor avaliar o nosso progresso e saber quando estamos prestes a alcançá-lo.

Então, como definir um objetivo de forma eficaz? Um objetivo deve ser específico (em vez de descrever algo de forma genérica ou subjetiva); deve ser realista (algo que se enquadre na minha realidade e não algo de um contexto idealizado); deve ser alcançável (algo que seja possível atingir, ou seja, cujo resultado dependa de mim e não de outras pessoas); deve ser mensurável (um comportamento que possa ser medido, que possa ser concretizado em determinado valor); e deve ser enquadrado no tempo (que tenha uma duração ou que seja balizado num intervalo de tempo).

Por exemplo, ter como objetivo pessoal “Melhorar o meu bem-estar” será mais viável se o objetivo for reformulado para “Aumentar a sensação de descontração, fazendo, pelo menos, uma caminhada de uma hora, ao fim-de-semana, durante dois meses consecutivos”.

Para objetivos complexos (como “Aumentar o rendimento mensal”) é importante compreender se estamos a definir uma grande meta em vez de delinear pequenos passos que são necessários para lá chegar. Os pequenos passos são mais fáceis de monitorizar, conseguiremos perceber se estamos a progredir, se estamos a avançar no caminho, concretizando etapas até ao objetivo maior. Caso contrário, enquanto não alcançarmos a meta, o sentimento será de ineficácia e alguma frustração, o que pode até não fazer jus ao esforço e às etapas alcançadas ao longo do trajeto. Além disso, nessa monitorização das etapas intermédias até ao objetivo final, teremos oportunidade de rever a estratégia usada e experimentar outra, se necessário.

E quanto ao tamanho da lista de objetivos? Se for demasiado extensa, teremos a nossa atenção dispersa por várias ações / tarefas / empreitadas. Estipular objetivos em função de prioridades vai levar-nos a aumentar o foco. Dessa forma usaremos os nossos recursos, o tempo, o compromisso e esforço de forma direcionada, o que aumenta a possibilidade de alcançar os objetivos!

Autora:

Sofia Carruço

Psicóloga e Voluntária na Atlas em Leiria.

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Vai Acontecer…

  • Em Pombal

O III Encontro de Voluntários do Concelho de Pombal, sábado 28 de Outubro no Lar da Cumieira. A organização deste evento é do Banco de Voluntariado “Dar as Mãos” e entidades parceiras.

  • Em Pombal

O Dia Internacional do Voluntariado, 5 de Dezembro, vai ser assinalado no Mini Auditório do Cine Teatro em Pombal na 2.ª feira dia 4 de Dezembro, com um Workshop, para o qual foi convidada a Confederação Portuguesa do Voluntariado.

Foto do I Encontro (2019)
Foto do II Encontro (2022)
  • Em Leiria

A Professora Marlene Rosa, fundadora e coordenadora do projeto de inovação social “AGILidades” (Marca Registada do IPL), convidou a ATLAS para prelecionar numa disciplina na Escola Superior de Saúde, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), dirigida a alunos finalistas de fisioterapia. 

A Irene, a Sara e a Patrícia aceitaram o repto, e no dia 2 de novembro irão abordar o tema” O Voluntariado como elemento de empregabilidade”, dando a conhecer os Projetos da Atlas e fazendo um apelo à prática de uma cidadania ativa através do voluntariado.

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Inês Bártolo

Nasci numa pequena Vila da Beira Alta, Sátão, no Distrito de Viseu. Rodeada de serra, de rio e, principalmente, de pessoas, fui aprendendo a observá-las e a conhecê-las, pelas entranhas. No ensino secundário, segui pelo que fazia ressonância em mim, as Letras e Humanidades. Foi então em Coimbra que me permiti também desconstruir e construir de outras formas, com as ferramentas que já levava de outrora. Licenciei-me em Ciências Psicológicas na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e foi também aí que tirei o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde Psicopatologia e Psicoterapias Dinâmicas. Participei em várias formações de Terapia de Grupo, Psicodrama, Teatro, Formação Intensiva de “Contratransferência na Clínica Psicanalítica”, orientada pela Sociedade Portuguesa de Psicanálise. Estagiei no Centro de Respostas Integradas de Coimbra, onde juntamente com equipas compostas por psicólogos, psiquiatras, técnicos de serviço social, enfermeiros, assistentes operacionais, profissionais dos serviços administrativos e seguranças, pudemos dar respostas perante problemas de dependências, tanto pelo acompanhamento do sujeito dependente como também à sua família, amigos, rede profissional, trabalhando de forma cooperativa, cuidada e multidisciplinar que permitiu contribuir beneficamente para o alívio mental, físico e social de variadíssimas pessoas. Para além das questões académicas e profissionais, tive sempre um papel ativo no movimento associativo, na vida coletiva da cidade e das aldeias ao redor, integrando vários grupos e movimentos, projetos políticos com vontade de construção de um mundo novo, mais justo e solidário. Artisticamente, escrevo porque sonho e porque é real; Participei em workshops de construção de instrumentos, workshops de teatro (ligados à Psicologia), Oficinas de Cante Alentejano, Oficinas de Harmonização, Oficinas de Percussão. Fui membro da Desconcertura (Tuna Mista da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra), assim como do InterDito (Grupo de Expressão Dramática da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra). Sou membro da Comissão Promotora do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira e do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra). É neste grupo que me ligo cada vez mais às raízes do nosso país, das nossas pessoas, das nossas tradições e da nossa cultura popular, pilar de comportamentos, emoções e formas de estar e existir. Faço parte de vários grupos de música: Colmeia; Cordas ao Vento; La Colheita; entre outros. É nesta partilha de conhecimentos, do olhar sobre as coisas e pessoas não enquanto seres estáticos, mas enquanto seres e objetos em transformação, que me movo. Diria que me apaixono constantemente pelas pessoas, pelas dores, pelas angústias, pelas alegrias, pela crueza e, principalmente, pelas possibilidades.

Autora:

Inês Bártolo

Psicóloga Clínica, Licenciatura em Ciências Psicológicas e Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde Psicopatologia e Psicoterapias Dinâmicas, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Estagiou na área das dependências no Centro de Respostas Integradas de Coimbra; Membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e membro da Comissão Promotora do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira.

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Mariana Jorge

Ao longo do meu processo de estágio foram várias as situações que me marcaram a nível profissional e pessoal na Associação ATLAS-People Like Us, desta forma fica o meu agradecimento a todas as pessoas que fazem parte da ATLAS-People Like Us em especial a todos os beneficiários que me acolheram de uma forma indescritível.

Foi no contacto com estes beneficiários que percebi a importância de uma simples conversa, por vezes andamos tão atarefados que não nos apercebemos das necessidades de quem nos rodeia, não referindo apenas as necessidades básicas, mas acima de tudo a necessidade de uma conversa para combater a solidão, assim fazer parte da ATLAS faz com que sinta que o meu dever de responsabilidade social esteja a ser cumprido.

A ATLAS tem um papel fundamental na vida destes beneficiários. Se não fosse esta associação o que seria destas pessoas? Será que tinham alguém ou estavam completamente sós em suas casas à espera que o relógio da vida de cada um acabe? Espero que esta reflexão faça com que olhem para o mundo do voluntariado de forma diferente e da importância do mesmo, tal como me aconteceu ao longo desta experiência enriquecedora como estagiária desta associação.

Autora:

Mariana Jorge

Natural da Lourinhã, finalista do TeSP – Intervenção Social e Comunitária do IPL, estagiária na Atlas (estágio curricular).

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Dia da Espiga

Na azáfama das cidades já pouco se faz notar, mas, como todas as tradições, este dia de celebração da Espiga tem muito significado!

Era uma festa pagã, em jeito de agradecimento pelas primeiras colheitas do ano. A Igreja Católica acolheu esta festividade e associou-a à celebração religiosa da Ascensão (subida de Jesus Cristo ao céu), definindo que o dia da Espiga seria quarenta dias após a Páscoa.

Quando a vida se pautava pelos dias longos, de trabalho, no campo, era neste dia (feriado) que as famílias, pela manhã, colhiam as flores para compor o raminho. Assim:

  • a papoila, simbolizando o amor e a vida
  • a espiga (de um cereal) simbolizando o pão
  • o malmequer, como símbolo do ouro e da prata (a fortuna)
  • a flor de oliveira simbolizando a paz (a pomba da paz traz um raminho de oliveira no bico)
  • a flor de videira como símbolo de alegria (o vinho que bebemos em momentos de alegria)
  • o alecrim, planta resistente, simbolizando a saúde

A tradição manda pôr o raminho, pendurado, atrás da porta de casa, onde permanece até ao ano seguinte, para garantir que se cumprem os bons desejos que ele simboliza!

É uma tradição que nos liga à Terra, ao trabalho da agricultura, à fertilidade da Primavera!

Autora:

Sofia Carruço

Psicóloga e Voluntária na Atlas em Leiria

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Uma experiência boa

Neste texto vou fazer uma reflexão acerca da experiência boa que tem sido para mim fazer voluntariado na Atlas, e mais propriamente como tem sido participar no projeto “Velhos são os Trapos”.

Considero-a uma experiência muito positiva e enriquecedora, por vários motivos. Desde logo, saliento a importância que é poder partilhar algum do meu tempo livre com os nossos Velhos Amigos, que marcam presença assídua na sede da Marinha Grande, às quintas e sábados. De referir também que é notória a gratidão e alegria estampada em cada um dos seus bonitos sorrisos. E ali, vamos partilhando histórias de vida (felizes ou menos felizes), gostos musicais, dois dedos de conversa, curiosidades, e despertamos uns nos outros a curiosidade e o interesse em criar mais uma peça artística, neste caso, mais uma argola.

O Sr. Américo, que adora o Sporting, tem sempre preferência por pegar na lã verde para fazer as suas argolas. A Sra. Conceição, sempre muito animada, gosta de fazer argolas com múltiplas cores, então vai juntando duas a três cores nas suas peças. Todos, sem exceção, mostram-se interessados em desempenhar bem a tarefa. De repente, há uma senhora que se distrai, e ficam as lãs enroladas. Então, é mais um momento de risada, mas depois lá se resolve o “problema”.

Não será de todo clichê dizer que só quem está presente nestas tardes consegue, de facto, sentir a harmonia e ambiente agradável que se vive. Eu tento explicar por palavras minhas, mas como já alguém dizia: “uma imagem vale mais que mil palavras”. E vale mesmo!

Vamos criando argolas e o entusiasmo vai aguçando a curiosidade em estar presente mais uma vez, mais um momento, mais uma tarde.

Os testemunhos que os nossos amigos nos deixam são de facto a nossa maior recompensa. Damos amor, e recebemos mais amor ainda. Alguns dizem que somos a companhia deles, pois, se não estivessem ali connosco, estariam provavelmente sozinhos em casa, sem saber bem o que fazer para se entreterem.

Sorriso puxa sorriso. E ali ficamos, a rir e a conviver. Rir faz mesmo bem à saúde.

E eu dou por mim a pensar que a única coisa positiva que eles (os Velhos Amigos), possam ter no seu dia, seja mesmo aquele sorriso, aquela palavra amiga, aquele momento, aquela partilha. E isso só pode ser um motivo de alegria e orgulho para todos nós, enquanto voluntários, e enquanto pessoas transformadoras na sociedade em que vivemos!

Acho oportuno também, este meu texto, para refletir sobre as nossas ações, perante o convívio com pessoas mais velhas (os idosos), sejam comunidade, amigos ou nossos familiares.

De facto, sempre foi algo que tive em mente, valorizar tudo o que uma pessoa idosa tem para nos ensinar e aconselhar. Mas, com a perda da minha avó, há cerca de três meses, refleti mais sobre o quanto importa não só sabermos valorizar os ensinamentos e os momentos. De um modo geral, saber aproveitar tudo ao máximo. Agradeço tudo o que a minha avó me ensinou ao longo da vida bonita que ela sempre fez questão de viver. Ela é, sem dúvida, a minha grande inspiração. Quem é neto/a ou avô/ó, sabe do que falo. Os momentos bons que partilhamos entre avós e netos, mesmo quando o neto deixa a casa da avó do avesso, ela perdoa! Mesmo quando o avô repreende o neto por algo que ele sabe que não fez bem, mesmo assim insiste em fazer. O avô repreende, mas perdoa. O avô perdoa sempre. E ama sempre!

Façam valer a pena cada segundo com eles. E agradeçam todos os ensinamentos e aprendizagens. Tenho a certeza que são muitos, e algumas ficam para a vida!

E eu tenho sempre presente na memória que eu também vou ser “velhinha”, e vou querer ser mimada e amada como amei os meus avós. Se tiverem oportunidade, guardem um pouco do vosso tempo livre, sentem-se junto do avô, da avó, de alguma pessoa idosa com quem tenham sentido vontade de trocar umas palavras, e conversem. Ou podem escutar. É gratificante e recompensador.

Não se esqueçam, Velhos são os Trapos!

Autora:

Rafaela Pereira

Voluntária nos Velhos Amigos na Marinha Grande

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Radices

O idadismo existe à escala mundial: uma em  cada duas pessoas é idadista contra as pessoas idosas,. O Idadismo traz consequências graves para a saúde e o bem-estar, piorando a qualidade de vida das pessoas idosas e aumentando o seu isolamento social e solidão.

Para combater o Idadismo e os seus impactos na saúde e bem-estar existem estratégias eficazes, entre as quais Intervenções de contacto intergeracional e intervenções educacionais.

Neste contexto, surgiu na ATLAS a ideia de um NOVO PROJETO chamado RADICES (raízes em latim), um acrónimo criado a partir das palavras-chave: Reabilitar tRADIções & Idadismo CombatEr, assente em duas metodologias distintas, ambas promotoras da criação de raízes entre jovens e idosos: os ateliers e as campanhas de sensibilização contra o Idadismo.

Este novo projeto da Atlas – RADICES – iniciou-se em março, em Leiria, graças a um financiamento do Programa Cidadãos Ativ@s, gerido pela Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto.

RADICES  consiste em ateliers de cocriação e campanhas de sensibilização contra o idadismo.

Os ateliers de cocriação de peças contemporâneas, elaboradas com técnicas ancestrais, foram desenvolvidos na Escola D. Dinis, com alunos do Clube das Artes e com idosos em situação de solidão e isolamento social, sob orientação da Professora Isabel Lourenço. E já foi criada uma peça que irá ser replicada em Leiria, Marinha Grande e Pombal.

As campanhas de sensibilização  contra o Idadismo também já se iniciaram e assentam em ações de educação não formal entre pares, em que foi feita a capacitação e sensibilização dos jovens embaixadores (alunos do Instituto Politécnico de Leiria), os quais, por sua vez, posteriormente, desenvolveram ações de sensibilização junto dos pares (peer learning) (alunos da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo). Todos os jovens (embaixadores e destinatários das campanhas) terão assim oportunidade de “reconsiderarem e atualizarem, conscientemente, as suas crenças, seus sentimentos e seus comportamentos”, um verdadeiro contributo para a diminuição do Idadismo. (in: Relatório Mundial sobre o Idadismo, OPAS/OMS, 2022).

Este Projeto irá decorrer durante todo o ano de 2023 com mais ateliers com idosos e voluntários nas sedes da ATLAS, e com mais Campanhas de sensibilização contra o Idadismo.

Fica atento. Também tu, voluntário(a) da ATLAS, poderás participar no RADICES.

Com apoio

Autora:

Irene Primitivo Bingre

Voluntária na Atlas em Leiria

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Ao Invés da Guerra

Ao invés da guerra…
Diria que ao invés da guerra a paz, da destruição a edificação, da agitação a
tranquilidade, da inércia o esforço e a boa vontade.
Muitos de nós nascemos, crescemos e vivemos jungidos a um país, uma
cidade, um meio, um bairro, um contexto, desconhecendo realidades que, por
vezes, ocorrem em nosso derredor!
Alguns de nós passam pela vida sem que possam deixar um rastro de luz, uma
obra de bem, uma gota de carinho no coração de alguém, ficando, ao fim, uma
sensação de um vazio frio!
Poucos de nós conseguem, de fato, a vivência e a demonstração plena da
caridade, virtude repleta de renúncia e abnegação.

Nesse entretanto, diria que o voluntariado (nesta ou naquela instituição) é
apenas o esforço inicial da pessoa de boa vontade na construção de um
mundo melhor, é a tentativa incipiente do ser humano para a instauração dos
verdadeiros valores. Para isso é necessário um pouco mais de sensibilidade e
o despertar para aquilo que verdadeiramente necessitamos.
Nunca antes o mundo precisou tanto de mãos que aqueçam ao invés de
arrefecerem, que construam ao invés de destruírem, que auxiliem ao invés de
oporem obstáculos, que trabalhem ao invés de ficarem inertes, que levem um
gesto de amor a casa daqueles que, por vezes, a única coisa que têm é a
solidão.
Isto porque, como outrora alguém escreveu, “mesmo que distribuísse todos os
meus bens para o sustento dos pobres, se não tiver amor, nada disso me traria
benefício algum”.
Façamos a nossa parte, embora silenciosa, sabendo que todas as migalhinhas,
somadas, farão a diferença para aqueles que delas necessitam, e que sempre
nos retribuem com a sua gratidão.

Autora:

Felismina

Voluntária nos Velhos Amigos

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O Voluntariado e a Escola

Num mundo, cada vez mais individualista, educar jovens que se importem
com outras pessoas é um desafio.
Nas relações interpessoais, a Escola tem vindo a ter mais consciência sobre a
importância de aprender a compreender o lugar do outro – agir com mais
empatia, promovendo, assim, uma cultura de colaboração.
O Clube de Voluntariado tem como objetivos gerais, reforçar o envolvimento
dos alunos na vida da Escola; valorizar o trabalho, a responsabilidade e a sua
participação; contribuir para a transmissão de princípios e valores de
humanidade; desenvolver os valores da tolerância e da solidariedade; reforçar
o envolvimento de toda a comunidade escolar.
Entre as diversas atividades que podem ser desenvolvidas na Escola,
destacam-se campanhas como a recolha de tampinhas que ajudam várias
pessoas e instituições; “Campanha do Banco Alimentar” (Dinamizar a relação

entre a escola e a comunidade envolvente); Campanha “Um alimento por um
sorriso” recolha de alimentos para cabazes de Natal (Cultivar a qualidade de
vida e o bem-estar de todos os que trabalham na escola); Intervenção na
reabilitação de espaços escolares, nomeadamente pintura e decoração de
salas. (Cultivar a qualidade de vida e o bem-estar de todos os que trabalham
na escola); Projeto “Escolas Solidárias” ATLAS (Dinamizar a relação entre a
escola e a comunidade envolvente); Apoio à sala multideficiência com
atividades lúdicas e pedagógicas (Promover o sucesso escolar, assumindo a
escola como lugar de saber); Projeto Laços Seniores, desenvolvido em Lares
da 3ª idade, com sessões de cinema, música e dança (Dinamizar a relação
entre a escola e a comunidade envolvente) e muitas outras atividades que vão
surgindo ao longo do ano letivo.
A alegria dos jovens participantes e a amizade construída, quando realizam
estas atividades, são a prova que permite acreditar que é possível ensinar a
viver com espírito de solidariedade e participação.
Ano após ano, o Clube de Voluntariado da Escola, onde fui professora e
voluntária, conseguiu envolver, sempre, novos alunos, professores,
funcionários e encarregados de educação.

Autora:

Inês Maria Lopes Costa da Silva

Voluntária nos Velhos Amigos na Marinha Grande

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