Ariel Serra Duque/Jerciley Perdigão, Estudantes convidados pelos seus docentes iniciaram um estágio na ONG Atlas. A experiência proporcionou um contato direto com realidades sociais diversas, permitindo aos alunos desenvolver competências humanas e profissionais. A iniciativa representou uma oportunidade relevante de formação complementar, alinhada ao compromisso social da educação, não deixando de ser uma oportunidade única para o enriquecimento pessoal e humano destes estagiários originando uma metamorfose que os transformou em pessoas mais abertas socialmente.
Ariel – Em maio de 2025, os professores convidaram-nos a estagiar na “ATLAS people like us”.
Já tinha estagiado com crianças e realizado algumas atividades com idosos, portanto comecei com um breve conhecimento do meu estágio anterior e da formação que a Escola Monsenhor José Galamba de Oliveira me faculta. Pessoalmente, entrei neste estágio sem grandes expectativas, fui educada a esperar sempre o melhor, mas sem criar ilusões, permitindo-me ser surpreendida, seja de forma positiva ou negativa.
Ao vir para o curso de Educação Social, já sabia que o meu alvo seriam grupos em situação de vulnerabilidade, vítimas de uma sociedade que as silenciou para o seu próprio conforto. Sentir-me parte da ATLAS foi algo que me tocou profundamente. Ver de perto o impacto que esta organização tem na vida de tantas pessoas, especialmente nos idosos, foi transformador.
Muitos chegam com olhares cansados, histórias pesadas e silêncios profundos… mas bastam alguns gestos, uma conversa, uma presença e, de repente, os sorrisos surgem. Sorrisos que não são apenas expressões de alegria, são verdadeiros abraços quentinhos que nos envolvem e nos dizem, sem palavras, que vale a pena estar ali.
Tive ainda o privilégio de criar alguns conteúdos para o Instagram da ATLAS, e mesmo através das Redes, tentei transmitir um pouco dessa luz e dignidade que lá se vive.
Jerciley – O estágio na ATLAS superou as minhas expectativas, pois as tarefas e atividades propostas foram bastante dinâmicas, proporcionando uma experiência rica e envolvente.
Durante esse período, tive a oportunidade de aprender mais sobre diferentes formas de auxiliar os idosos em situação de isolamento social, o que ampliou minha visão sobre a importância do acolhimento; empatia e atuação profissional nesse contexto.
Essa vivência contribuiu significativamente para meu crescimento pessoal e profissional.
Agradecimentos:
Agradecimentos especiais à Sara Dias e Patrícia Silva por serem verdadeiramente maravilhosas enquanto profissionais e, acima de tudo, enquanto humanas por nos acolherem e nos integrar nesta causa tão bonita.Levamos connosco a certeza de que onde há empatia, presença e afeto, há sempre esperança! A ATLAS é a prova viva disso.
Os Estagiários,

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