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Agenda outubro

  • 11 de outubro: Vinhos e solidariedade de mãos dadas: Prova de vinhos e almoço na Agro Vinícola Abreu & Sobreiro

(Inscrições no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeS6iG2JZP1ODlpMHPVLTVQg54Y_1tdmj0_S6l8RB25P7eLDg/viewform?fbclid=IwVERTSANMeh1leHRuA2FlbQIxMAABHnuirqcKc2g0DGvRf65Vz8_j28dn3oY9cAwBbUGCsASFj7bp13pT1LTz2VjY_aem_rZ_UQon7LCAP0LZZJvKpIA&sfnsn=wa)

  • 18 de outubro: Sessão de Integração Novos voluntários em Alcobaça (9h30)
  • 18 de outubro: V Encontro dos voluntários do Concelho de Pombal com lanche partilhado: 15h | Parque de Cotrof;
  • 25 de outubro: Festival dos Petiscos Marinha Grande
    Reservas antecipadas com a Coordenadora Dora Rodrigues (914298786)
  • Encontro ao serão: “Cuidar no Gungo: a experiência da missão médica”: 28 de outubro, pelas 21h15 no Hospital Santo André

Atividades com os beneficiários nas Delegações de Leiria:

7 de outubro- Escola José Saraiva (14h);

15 de outubro- Hotel Eurosol Leiria (14h);

22 de outubro- Radices (14h);

27 de outubro- Escola Domingues Sequeira (14h);

Atividades com os beneficiários nas Delegações de Marinha Grande e Pombal:

2 de outubro: Participação da Atlas no Festival Sénior a convite do CLDS 5G Idade Maior em Pombal;

Marinha Grande: 7, 14, 21, 28 de outubro;

Pombal: 9, 16, 23 e 30 de outubro.

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A Atlas foi selecionada para o programa Academy for Impact para potenciar a intervenção social pela arte

A Atlas foi escolhida para integrar o programa Academy for Impact, uma iniciativa da Startup Leiria que apoia empreendedores sociais com projetos capazes de gerar impacto positivo na comunidade. Esta seleção representa um reconhecimento do trabalho desenvolvido por nós e abre novas perspetivas para transformar a intervenção social pela arte em iniciativas sustentáveis de negócio social.

O que é a Academy for Impact?

O programa, que decorre entre setembro de 2025 e janeiro de 2026, foi criado para apoiar projetos inovadores com impacto social. A iniciativa oferece:

  • Capacitação intensiva através de masterclasses práticas sobre empreendedorismo social, sustentabilidade e modelos de negócio.
  • Mentoria especializada, com apoio individualizado de especialistas na área da inovação social.
  • Financiamento para prototipagem, até 750€, destinado a desenvolver e testar soluções iniciais.
  • Oportunidades de networking e participação num demo day, onde os projetos são apresentados a parceiros, investidores e agentes do ecossistema de inovação social.

Com esta seleção, teremos oportunidade de:

  1. Estruturar a intervenção social pela arte de forma mais sólida, transformando projetos artísticos em respostas de impacto social consistente;
  2. Explorar modelos de negócio social, garantindo maior sustentabilidade aos nossos projetos;
  3. Testar novas ideias e formatos, recorrendo ao financiamento de prototipagem para validar propostas no terreno;
  4. Integrar uma rede de inovação social, estabelecendo contactos estratégicos com mentores, parceiros e investidores.

Ser selecionada para o Academy for Impact é, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade para a Atlas. Entre as metas estão a definição de métricas claras de impacto social, a sustentabilidade financeira dos projetos e a continuidade das iniciativas após a fase de protótipo. Contudo, os benefícios são evidentes: capacitação, reconhecimento institucional, acesso a recursos e maior visibilidade no ecossistema da inovação social.

A participação da Atlas neste programa representa um passo importante no caminho para consolidar a arte como motor de transformação social e do desenvolvimento comunitário.

Autora: Sara Dias

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Tempestade lá fora, amizade cá dentro – Quando se partilha na Atlas cresce-se junto!

No passado dia 28 de setembro, realizou-se um almoço convívio. Primeiramente, a ideia surgiu por parte da coordenação da Marinha Grande, como um picnic partilhado, que seria realizado num parque de merendas aqui da zona. Infelizmente, devido aos efeitos do furacão Gabrielle, tivemos de o relocalizar para a sede 1o de Maio, em Picassinos. Contudo, este fator menos positivo não impediu que a festa se realizasse.

Correu muito bem, e em grande parte, dentro das expetativas. O principal objetivo para este almoço partilhado foi que todos os voluntários se conhecessem melhor, visto terem estado presentes voluntários de três cidades (Marinha Grande, Leiria e Pombal).

Assim, ainda antes de darmos início ao almoço, a voluntária Sofia Pereira dinamizou uma atividade muito interessante. Consistia que, cada voluntário procurasse duas pessoas que não conhecia, e se desse a conhecer, partilhando então o seu nome, cidade, o seu prato preferido, o seu maior sonho e também qual foi a melhor coisa que viu quando acordou. Assim, em grupos de três, foi notória a emoção e alegria ao partilhar toda essa informação em conjunto. Seguidamente, sentámos para almoçar. Muita comida boa à disposição, que cada um trouxe e ainda alguns pratos confecionados carinhosamente em casa por alguns voluntários (como uma bela Sopa de Feijão, bacalhau com natas, arroz de pato, entre outros). Comida e boa disposição não faltou. Antes da sobremesa, continuámos a dinâmica. Cada pessoa, na sua vez, teve então a oportunidade de apresentar ao grupo alguém que tinha conhecido. E assim foi. A partilha de gostos e ambições correu muito bem. Enquanto saboreávamos as deliciosas iguarias doces (como tarte de amêndoa, salame, brownie, pudim, entre outros), realizámos mais uma atividade. Desta vez, cada voluntário teria de contar três histórias ao grupo, em que uma delas seria falsa e as outras duas verdadeiras. E o grupo teria de adivinhar qual seria a falsa. Muitas gargalhadas surgiram enquanto decorria a atividade.

Sorrisos, partilhas, conversas, música e boa energia não faltou durante a tarde.

Foi um dia muito bem passado, e com a promessa de voltar a repetir. E que para a próxima vez, as tempestades nos deixem aliar o bom tempo ao ar livre à nossa boa energia. E que sejamos mais presentes.

Com isto, só me apraz dizer: Viva aos Voluntários da Atlas. Viva!

Autora: Rafaela Pereira- voluntária da Atlas.

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A Atlas foi à Rádio para se dar a conhecer- A solidariedade também passa pelas ondas da rádio

A Rádio Clube Marinhense tem um espaço na sua programação denominado “Casa das Coletividades”, que se destina, tal como o nome indica, a divulgar as coletividades e os seus eventos. Neste âmbito, foi dirigido à Atlas – M. Grande um convite para estar presente, em direto, no programa da passada sexta-feira, dia 26 de setembro. Este desafio foi imediatamente acolhido com entusiasmo, representando uma oportunidade única para dar a conhecer a Atlas à comunidade. Estiveram presentes a coordenadora da M. Grande, Dora Rodrigues, bem como as voluntárias Inês Silva, Rafaela Pereira e Élia Cruz. O programa foi apresentado pelo Vitor Marques, que se revelou um excelente interlocutor, muito bem documentado para esta conversa. A agradável conversa decorreu durante sessenta minutos, tendo-se falado da criação da Atlas, do seu propósito, de como se estendeu às cidades de Leiria, Marinha Grande, Pombal e Batalha e dos diversos projetos que se têm desenvolvido, incluindo o trabalho voluntário em Angola. Foi dado especial relevo aos projetos Velhos Amigos e Escolas Solidárias, pelo impacto que têm na vida dos seus beneficiários. Falou-se também na forma como se angariam as refeições e os bens para os cabazes, desde a logística necessária, até à imprescindível colaboração de parceiros como os restaurantes, empresas, particulares e claro da importância do trabalho dos voluntários, que vai muito para além da entrega das ditas refeições e dos cabazes. O Vitor Marques questionou o caso particular da delegação da Marinha Grande, ao nível do número de voluntários, beneficiários e restaurantes aderentes, tendo sido facultadas interessantes explicações pela Dora Rodrigues, que referiu também momentos curiosos, divertidos e felizes, no âmbito da atividade desta delegação.

Ficou o convite para partilhar os eventos da Atlas na página do facebook “Casa das Coletividades”.

Agradecemos à RCM esta oportunidade e recordamos que o programa está disponível online.

Autora: Élia Cruz

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Centenas de consultas, mil encontros de humanidade

Recordo com gratidão os dias de missão no Gungo, em Angola. Foram tempos de verdadeira riqueza para todos nós, médicos, pessoas da missão e residentes. Estiveram presentes cinco elementos do ATLAS, três médicos e dois enfermeiros, que realizaram centenas de consultas. Funcionavam três consultórios, acompanhados por vinte e sete formandos atentos e empenhados, que tiveram depois a oportunidade de receber formação teórica a partir da experiência prática recolhida. A comunidade acorreu em grande número, revelando a sede de cuidados e de esperança. No domingo celebrou-se missa na Donga (montanhas), com a participação viva dos membros do Movimento da Congregação Mariana, que assinalavam vinte anos desde o restabelecimento deste movimento no Gungo. Também o Conselho Permanente esteve reunido naqueles dias, testemunhando a força organizativa da comunidade.

Houve momentos de urgência, como o transporte de um doente grave até à cidade, mas nada retirou a serenidade da missão, apenas reforçou a consciência do quanto ainda há por fazer.

Foi uma experiência intensa, cheia de entrega e partilha, que ficará gravada como um sinal de fé, de serviço e de amizade entre povos e gerações.

Autor: Padre David Nogueira

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“Atlas”-  ponto de reencontro com a solidariedade

Ser voluntária na Atlas, projeto Velhos Amigos – Batalha é muito mais do que visitar alguém. É criar laços, ouvir histórias, partilhar sorrisos e perceber que, no fundo, todos precisamos de sentir que somos lembrados. Aqui encontrei uma forma de dar voz às histórias das mulheres do campo, honrando a minha própria ancestralidade. Hoje compreendo porque o universo me encaminhou para a Batalha, descobri que uma das beneficiárias conheceu os meus trisavós maternos e que estes foram homenageados, pela sua profissão, com o nome de uma rua “os ferreiros” na localidade. Quando estamos prontos para receber, o universo brinda-nos com encontros assim. Cada visita é uma troca: levo companhia e carinho, recebo em dobro amor, sabedoria e gratidão. Acredito que pequenos gestos podem mudar dias e, às vezes, até vidas. E a minha já mudou.

Sofia Marcelino

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A Casa, o Batom e o Abraço da Rotina

As pessoas que me trazem as refeições a casa são todas muito boas. São simpáticas, prestáveis, e sempre com uma palavra amiga. Já mudei de casa para mais longe, mas mesmo assim continuaram a vir apoiar-me. Já deve fazer uns cinco anos, e não me têm faltado.

Este apoio ajuda-me muito. Gosto da companhia delas, todas muito queridas, e espero ainda durar mais uns anos para continuar a recebê-las com alegria. Desejo sinceramente que também elas possam receber, um dia, o mesmo carinho que nos dão a nós.

Hoje gostei muito do dia, foi o dia das atividades. Gostei do passeio de carro e até passei pela rua onde morei, vi a minha rica casa, e isso fez-me muito bem. Soube bem sair de casa, arranjar-me, vestir-me com mais cuidado… já não o fazia há um ano. Até pus batom! Quis vir toda bonita. O meu companheiro Fernando até me tirou uma fotografia para meter no Facebook.

Foi um dia especial, para a próxima vez quero fazer em minha casa, já está combinado!

Autora: Isabel Lopes (Belinha)

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As primeiras sementes em Coimbra

Depois de experiências tão enriquecedoras em Pombal, Marinha Grande e Leiria, a Associação Atlas deu início às dinâmicas com os beneficiários em Coimbra, criando o primeiro de muitos momentos de convívio e partilha. Foi um encontro simples, mas cheio de significado, onde começámos a lançar as primeiras sementes de uma nova rotina.

Neste primeiro encontro, contámos com a presença de duas idosas, com quem partilhámos uma tarde muito especial. Embora o grupo ainda seja pequeno, é com entusiasmo e confiança que olhamos para os próximos encontros, certos de que estas sessões crescerão, ganhando novos rostos, novas histórias e novas relações.

Desde o início, foi evidente o impacto positivo desta iniciativa. O simples facto de saírem de casa, preparem-se, escolherem a roupa com cuidado, tudo isso revelava a importância que atribuíam a este momento.

Falou-se do passado, da cidade de Coimbra e das suas transformações ao longo dos anos. Partilharam-se memórias, vivências antigas e refletiu-se sobre as diferenças entre o “antigamente” e os dias de hoje. Houve espaço para riso, para o calor das palavras e até para um animado jogo de bingo, que despertou sorrisos e uma saudável dose de competição amigável. E claro, o lanche, com chá e bolachas.

Mas talvez o mais importante tenha sido perceber que este encontro não foi único e a certeza de que se irá repetir. Saber que haverá uma próxima sexta-feira, com novas conversas e partilhas cria desde já um sentimento de pertença, dá cor à rotina e expetativa.

Já testemunhámos, nos outros locais, como estes encontros se tornaram um verdadeiro marco na semana de muitos idosos, o dia que aguardam com expetativa, sabendo que vão sair de casa, reencontrar amigos, conversar, rir e sentir-se parte da comunidade. Para alguns, é mesmo o único dia em que quebram o isolamento, o único momento em que a rotina se enche de vozes e de afetos, devolvendo-lhes o sentimento de pertença. É este espírito que queremos que sintam agora em Coimbra. Queremos que também aqui os idosos encontrem no calendário um dia especial, esperado, que marque a diferença em relação à monotonia da semana.

Para muitos dos nossos beneficiários, o isolamento não é apenas ausência de companhia, é também ausência de escuta, de toque, de estímulo. É por isso que estes encontros, mesmo quando parecem simples, têm um impacto tão profundo, devolvendo presença, riso, memória e cuidado, tornando-se um verdadeiro reencontro consigo próprios e com os outros.

Os encontros vão realizar-se todas as sextas-feiras e serão momentos abertos também à participação dos voluntários da Atlas. Que venham muitos mais, sempre com a animação dos jogos, as histórias de vida e o mais importante: presença.

Autora: Daniela Ferreira

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Um sábado de partilha, um mês de amizade

No passado sábado, a Atlas promoveu uma sessão de Integração para dar as boas-vindas aos seus novos voluntários, num momento de partilha de experiências e testemunhos. Como sou de Coimbra, participei online, mas ainda assim senti-me verdadeiramente integrada. Tivemos oportunidade de conhecer melhor as diferentes iniciativas da Atlas para além do projeto Velhos Amigos, onde colaboro, e até partilhámos imagens com as quais nos identificamos. No meu caso, escolhi a fotografia de um campo com árvores retorcidas e caídas: transmite-me calma e lembra-me a beleza que existe na simplicidade e no tempo que passa.

A minha experiência como voluntária na Atlas tem sido profundamente enriquecedora. Tenho aprendido muito com o senhor Jorge e a senhora Maria. Sempre que os visito, partilham comigo histórias da sua terra natal, de como era Coimbra noutros tempos e, até curiosidades sobre edifícios históricos e a vida que já se viveu neles. Todos os meses, aguardo com entusiasmo o dia em que os vou visitar e, quando esse momento chega, saio sempre com vontade de regressar.

Autora: Sofia Botelho                                                        

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A minha história com a Atlas- Quando a solidariedade se torna família

A minha história com a Atlas confunde-se com a própria Atlas, pois assisti não ao seu nascimento, mas aos primeiros movimentos, a que não podemos chamar ainda passos. Fiz parte do grupo que visitou os primeiros beneficiários na alta de Coimbra e que depois dividiu os voluntários por equipas e atribuiu os beneficiários por essas equipas. Participei nas reuniões iniciais, no apartamento da Rosário, e integrei os órgãos da ONG que estava a nascer. Ou seja, praticamente desde que há voluntariado na Atlas eu estou lá.

A minha entrada, neste movimento, aconteceu através de uma colega de trabalho que me falou do projeto cujo principal objetivo era atenuar a solidão e isolamento de alguns habitantes da alta de Coimbra. Este desiderato pareceu-me perfeito pois seria algo que podia cativar o meu marido que tinha particular interesse em conhecer as histórias e as vivências dos habitantes da alta de Coimbra. Assim, o voluntariado que a Atlas nos propunha revestia-se de um atrativo especial com o potencial de interessar e envolver a nossa família. O voluntariado deu-nos muitas oportunidades de partilhar momentos inesquecíveis, desde logo acompanhar beneficiários com a cadência da divisão do mês pela equipa, mas também outros momentos mais esporádicos, como a possibilidade de integrar um grupo a tocar e a cantar as janeiras pelas casas dos vários beneficiários, participar em filmagens, partilhar lanches e encontros, dividir operações de limpeza, conviver em almoços e jantares, assistir a galas e outras iniciativas que nos aproximaram e permitiram criar laços com os beneficiários e com os outros voluntários.

A palavra voluntário tem origem no latim e significa “de própria vontade”. Eu sinto que a ação da nossa família, com o suporte da Atlas ao longo destes muitos anos, foi sendo feita de forma tão livre, espontânea e sem obrigações que se funde com o nosso quotidiano. Aliás, as ações que realizamos, em nome da Atlas, deixaram de ser movidas pelo exercício de uma vontade expressa e consciente, para passarem a ser gestos automáticos que fazem parte do nosso dia-a-dia.

Estamos muito gratos à Atlas por nos dar esta oportunidade de integrar, na nossa vida, gestos de generosidade e altruísmo, em que foi possível transformar a tarefa de levar refeições a alguns beneficiários, no cuidado a mais um membro da família. Estes anos de voluntariado, na Atlas, alimentaram um sentimento de orgulhosa pertença a uma organização que tem um papel tão importante no alívio da solidão, na vida de muitos, com a presença, no mínimo semanal, de um rosto amigo e leal.

Autora: Célia Cravo

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