ATLAS - People Like Us

A ATLAS tem como Missão intervir na comunidade, de modo a criar alavancas de Desenvolvimento Humano Integrado e Sustentável, através da promoção do voluntariado e da cooperação.

Atividades com os beneficiários nas Delegações de Marinha Grande, Pombal e Leiria:

Produção de peça de arte cocriada pelos beneficiários de Pombal e os alunos da Escola Secundária de Pombal, no âmbito do projeto Radices – Core Funding da Fundação Calouste Gulbenkian, nas seguintes datas:

  • Leiria: 2, 22, 29 de maio
  • Marinha Grande: 6, 13, 20, 27 de maio
  • Pombal: 21 e 28 de maio

6 de maio:

Participação da Atlas na inauguração da exposição do projeto Cartografias Têxteis nas Cisternas do Castelo, que inclui peças produzidas pelos idosos de Leiria.

8 de maio:

Participação da Atlas numa sessão de apresentação de projetos sociais, no Mercado de Sant’Ana. Trata-se da apresentação do trabalho dos estudantes na fase de prototipagem de intervenções sociais com impacto desejável nas suas comunidades, no âmbito do curso SAP ‘Celebrating Diversity: Innovations for Inclusivity and Equality in Higher Education’ | RUN-EU.

A colaboração da Atlas é como stakeholder da região, contribuindo para aprofundar as propostas dos estudantes.

15 de maio:

Ida à Feira de Maio com os beneficiários.

17 de maio:

  • Sessão de acolhimento dos voluntários, na Marinha Grande, pelas 10h.
  • Palestra: Combate à solidão na velhice: o caso do Projeto LudicIDADES da Atlas (oradora: Irene Primitivo), a realizar em Chaves, no Encontro Distrital das Universidades Séniores.

20 de maio:

Encontro ao Serão com o tema Ludicidades, Leituras dialogadas (oradora: Irene Primitivo), a realizar na Escola Monsenhor José Galamba de Oliveira, em Leiria.

19 a 21 de maio:

Apresentação do artigo “Oficinas de jogos e de memórias para idosos: a ludicidade no combate à solidão e isolamento social e na diminuição da depressão na velhice.”

Esta apresentação será realizada pela Sara, Patrícia e Irene, numa Comunicação Livre inserida no Ageing Congress 2025.



POR PESSOAS COMO NÓS, JUNTA-TE À NOSSA CAUSA.



No âmbito do Projeto Escolas Solidárias, lançamos um apelo à generosidade da nossa comunidade: precisamos da sua ajuda para reunir livros usados (em bom estado) que já não utiliza.

Estes livros poderão ser entregues na Atlas e servirão de base para que esta bela iniciativa solidária se realize e nasça a primeira campanha de Troca de Livros por Alimentos e/ou Bens de Higiene Pessoal.

A ideia da campanha é simples e poderosa: quem trouxer alimentos poderá levar livros para casa… transformados em histórias!

📍 Onde entregar os livros?
Na Atlas, no decorrer do mês de maio.

📘 Que livros pode doar?
Livros infantis, juvenis, romances, poesia, banda desenhada, entre outros – desde que estejam em bom estado.

🧼🥫 Porquê?
Com os livros recolhidos, vamos permitir que qualquer pessoa possa trocar bens alimentares ou produtos de higiene pessoal por histórias e conhecimento – uma forma concreta de promover a entreajuda e a dignidade na forma de cabazes alimentares distribuídos no âmbito do Projeto Escolas Solidárias!

Vamos juntos mostrar que a solidariedade também se escreve em páginas partilhadas!

Contamos consigo.

Partilhe, participe e faça a diferença!

Autor:

Sara Dias

Assistente Social na Atlas



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São 27 as histórias do brincar que o Livro LudicIDADES nos dá a conhecer. Relatos na primeira pessoa dos nossos idosos que agora queremos divulgar: nas Escolas, nas festas da Atlas e onde ainda nem pensámos que era possível. Por isso, queremos que partilhes connosco as tuas ideias de divulgação do livro. Nós temos uma mão cheia de ideias, que iremos dar a conhecer neste Encontro ao Serão, no dia 20 de maio, na Escola Monsenhor José Galamba de Oliveira, mas precisamos das tuas ideias! Vem partilhá-las connosco e vem fazer parte das equipas que querem dar a conhecer como se brincava, e como se brinca. Porque a brincadeira atravessa todos os tempos. Todas as vidas. E todos nós queremos continuar a brincar.

Autor:

Irene Primitivo

Secretária da Direção e Coordenadora Geral



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Páscoa foi vivida com espírito de partilha e solidariedade também nos concelhos de Leiria, Pombal e Batalha. Graças ao empenho e dedicação dos nossos voluntários, foi possível levar aos nossos beneficiários um gesto simbólico, mas profundamente significativo: a entrega de folares.

Esta iniciativa contou com o generoso contributo da Pastelaria Oliveira, da Batalha, e da Pastelaria Pombal Doce, que, com grande generosidade, ofereceram os folares. A todos os que tornaram possível este gesto solidário, expressamos o nosso mais sincero agradecimento.

Momentos como este reforçam os laços de proximidade com a comunidade e refletem o nosso compromisso contínuo de cuidar e estar ao lado de quem mais precisa.

Autor:

Patrícia Silva

Assistente Social na Atlas



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No dia 8 de abril, os nossos beneficiários de Leiria voltaram a reunir-se, desta vez durante a manhã.

A atividade proposta teve como objetivo a criação de pequenas obras de arte — e foi um verdadeiro sucesso! Utilizando agulhas e lãs, os participantes deram pontos em tiras de pano que depois foram coladas por eles à volta de saquetas com água e alguns resíduos recolhidos numa praia e assim iam criando as suas peças de arte.

Todos estiveram muito entusiasmados e profundamente envolvidos, colocando em prática as suas capacidades motoras finas ao manusear tesouras, agulhas e lãs para criar pequenos quadros. Foi com grande alegria que assistimos à dedicação e entusiasmo dos nossos beneficiários, que mais uma vez demonstraram o quanto valorizam e aderem com gosto a estas iniciativas.

A sessão deste dia terminou com um almoço partilhado com a equipa, beneficiários e voluntários presentes.

Para a próxima há mais…

Autor:

Teresa Cabecinhas



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No passado sábado, 19 de abril, a sede da ATLAS da Marinha Grande encheu-se de alegria, generosidade e espírito pascal. Para assinalar a época festiva, os voluntários das 12 equipas foram à sede levantar as ofertas desta data e aproveitaram para conversar, tomar café e ainda houve folar! Foi um momento de encontro e afeto, vivido com simplicidade e muita gratidão. Antes da habitual entrega das refeições, alguns beneficiários receberam os marcadores personalizados, tornando a celebração ainda mais especial.

Durante a tarde, juntamente com a entrega das refeições, foram distribuídas amêndoas, gentilmente oferecidos pelas crianças da catequese. Houve ainda alguns catequisandos que acompanharam as equipas, conhecendo assim o trabalho real do Projeto Velhos Amigos. Reconhecemos a importância destas ações sendo que permitem não só os jovens terem contacto com o mundo do voluntariado, mas também alegram os nossos beneficiários. Estas ações são um exemplo duma cidadania ativa onde os jovens se envolvem e não só transformam o mundo à sua volta, como crescem também enquanto pessoas.

Para além das amêndoas, houve ainda a oferta de 25 folares para os beneficiários. Estes foram gentilmente doados pela Fábrica do Pão, que mais uma vez provou ser um forte aliado da Atlas, criando desta forma uma rede de apoio mais humana e solidária na comunidade da Marinha Grande.

A padaria Maloio ofereceu ainda pão para os nossos beneficiários, o qual foi distribuído em sacos e também levado pelas equipas.

Este sábado foi, sem dúvida, mais um exemplo de como os pequenos gestos fazem uma grande diferença. Na ATLAS, a Páscoa foi celebrada com o verdadeiro significado da palavra: partilha, comunidade e amor.

Autor:

Marta Gameiro



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Decorreu na passada terça-feira, dia 15/04, mais um Encontro ao Serão na Marinha Grande, desta vez dedicado a um tema particularmente sensível: o luto.

A sessão foi apresentada pela Dra. Priscila Garcia, psicóloga clínica, mestre em Psicoterapia e terapeuta de brainspotting.

Todos intuímos de alguma forma o que é o luto, genericamente descrito como:

“Uma resposta natural e adaptativa a uma perda significativa, geralmente associada – mas não restrita – à morte de uma pessoa próxima. Pode haver manifestações de luto na sequência de outras perdas importantes, como a perda gestacional, incapacidades físicas ou mentais, separação ou divórcio, morte de um animal de companhia, perda de objetos de valor afetivo, afastamento de papéis ou de cargos sociais ou por dissolução de projetos de vida.”

Este é um processo individual de dor e transformação, sem tempo certo e que cada pessoa vive à sua maneira. Está associado a diversas manifestações relativamente comuns de ordem física, emocional, cognitiva, comportamental e espiritual, que, resumidamente, se manifestam como:

  • Aperto no peito, nó na garganta, perda de apetite, dores musculares, fadiga física, insónia;
  • Tristeza, desamparo, sensação de vazio, medo, ansiedade, culpa, revolta;
  • Incredulidade, confusão, perceção de irrealidade, dificuldades de atenção e memória, pensamentos ou sonhos recorrentes relacionados com a perda;
  • Desorientação, lentificação ou agitação, isolamento social;
  • Perda do sentido de vida, sentimento de incompletude e quebra de convicções religiosas.

Considera-se existirem, no processo de luto, várias fases de duração indeterminada e variável de pessoa para pessoa que, resumidamente, passam pela: negação, raiva, depressão e aceitação.

É considerado luto patológico aquele com o qual não se consegue lidar decorrido um ano, não sendo raro haver situações em que nunca se aceite a perda, acabando por se conviver com ela.

Foi abordado o brainspotting, técnica utilizada em determinados estados como o luto e outros, que utiliza o posicionamento dos olhos para aceder e processar traumas emocionais e psicológicos armazenados no cérebro. Este procedimento tem, entre outras, a vantagem de trabalhar emoções armazenadas no inconsciente, sem necessidade de serem verbalizadas.

De seguida, num momento menos formal, algumas das pessoas presentes partilharam as suas experiências de luto, fossem elas pessoais ou de pessoas próximas, o que permitiu uma conversa interessante e intimista.

Desta troca de conhecimento, ideias e experiências, pude concluir que, tal como no amor, também para a dor resultante do luto não há medida.

Cada pessoa é única e irrepetível. Na alegria e na tristeza.

Autor:

Dora Birrento

Coordenadora do voluntariado da Marinha Grande



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Aconteceu na Semana da Leitura na Biblioteca da Escola José Saraiva, a 3 de abril, um encontro de gerações com “Histórias do Brincar”. Esta foi a primeira ação de divulgação do Livro LudicIDADES em ambiente escolar, em que foram promovidas leituras dialogadas que deram espaço a partilhas intergeracionais em torno do brincar de outros tempos e dos tempos atuais, sem nunca se perder a magia intemporal dos jogos e das brincadeiras. Dinamizámos uma sessão de leituras dialogadas no âmbito da semana da Leitura da Escola José Saraiva, a convite da Professora Margarida Ferreira. Mergulhámos em relatos de brincadeiras de outros tempos e trocámos ideias com os mais jovens sobre como o brincar evolui, mas nunca perde a sua magia.

Com o apoio de leitoras e leitores incríveis demos voz a memórias que nos aproximam e emocionam.

No final, partilhámos um lanche convívio, porque boas histórias merecem ser celebradas à volta da mesa.

Foi um bom momento intergeracional. Porque brincar, lembrar e partilhar… é para todas as idades!

Autor:

Irene Primitivo

Secretária da Direção e Coordenadora Geral na Atlas



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No final do mês de março, decorreu a Assembleia Geral Ordinária da ATLAS- Associação de Cooperação para o Desenvolvimento. Realizada na Delegação de Pombal e através da plataforma Google Meet. O Relatório e Contas do ano de 2024 e o Plano de Atividades para 2025 foram apresentados e aprovados.

Realçamos a importância desta reunião, que além de ser um procedimento legal, é uma oportunidade para realizarmos em conjunto o balanço das atividades realizadas e darmos a conhecer os desafios e projetos que se pretendem implementar.

Por último, mas de um enorme significado, foi também o momento de agradecer o empenho e a dedicação de todos os envolvidos ao longo do ano, que nas diversas áreas foram dando o seu contributo e inspirando o futuro da ATLAS.

A Direção



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Dar sem nada receber é um ato de generosidade que identifica e carateriza o voluntário da Atlas. Porque o resultado desta relação, enche o coração de todos para além dos envolvidos, pretendemos estender a todos os leitores desta Newsletter, um pouquinho do calor e da generosidade, que com certeza todos os voluntários sentem nas suas inter-relações. Nesta Newsletter, pedimos ao Lucas e a Dona Lurdes ambos de Alcobaça, que expressassem um pouco do quem lhes vai no coração e na alma, quando se encontram e confraternizam.

Autor:

Lucas Vicente

Voluntário e atual coordenador do voluntariado de Alcobaça

Conheci a Atlas quando estava à procura de possíveis estágios curriculares em 2023. Quando vi o site da Atlas e os projetos que realizavam, fiquei com muita vontade de estagiar lá, pois achava que seria muito enriquecedor para mim. E assim tudo começou.

O meu estágio curricular foi uma experiência incrível. Sentia que os princípios da Atlas estavam alinhados com os meus. Sentia-me muito bem; o ambiente de trabalho foi, sem dúvida, excelente. Hoje olho para trás com saudade do que vivi. Estagiar na Atlas é abraçar um novo desafio todos os dias — sempre que se concluía uma proposta, surgia logo outra.

Adorava fazer as visitas aos beneficiários de Leiria. Nelas, trabalhávamos a estimulação cognitiva, através de jogos e atividades que ativavam a memória.

Quando o estágio terminou, mantive sempre a ligação com a Atlas. Apesar de estar longe, gostava de acompanhar o desenvolvimento dos projetos.

No verão de 2024, regressei a casa e recebi o convite para voltar à Atlas, substituindo a Margarida, que coordenava o projeto Velhos Amigos em Alcobaça.

Está a ser uma experiência desafiante, mas, ao mesmo tempo, muito interessante para mim. A gestão do voluntariado sempre me cativou. No início, tudo era novo e tive de aprender muitas coisas. Sei também que a falta de tempo disponível me prejudica, mas é super gratificante receber um sorriso, visitar um beneficiário e perceber que aquela simples visita lhe fez o dia. Ninguém escolhe a solidão — e nós, voluntários, com simples gestos, transformamos vidas e espalhamos amor.


Dona Lurdes – Beneficiária de Alcobaça

“Olá, amigos da Atlas. Eu sou a Maria de Lurdes.

A palavra ‘gratidão’ é pouco para expressar o que sinto por vocês. Gosto muito dos sábados, porque sei que vou estar com alguém que me dá atenção, carinho, e isso faz-me sentir muito feliz.

É a única refeição que faço acompanhada. É tão bom sentir o amor e a alegria que me trazem todos os sábados.

Além da companhia que adoro, quero também agradecer a todos da Atlas — desde os voluntários, à Dra. Sara, ao menino Lucas, e a toda a organização.”



POR PESSOAS COMO NÓS, JUNTA-TE À NOSSA CAUSA.